quarta-feira, 13 de abril de 2011

Responda rápido...

...quem você tiraria para devolver o lugar a Kubica?

Vídeo da semana

Um raro vídeo com imagens de Tiff Needell correndo pela Ensign em 1980 nas ruas de Mônaco. Ele acabou não se classificando para a corrida.

Lindos carros!


terça-feira, 12 de abril de 2011

GP da Malásia: gregos e troianos

Que não dá pra agradar a todos, já é sabido, mas a F1 está levando isso às últimas consequências. Na realidade, nem os próprios pilotos estão agradando das novas regras e peças utilizadas, já que Jenson Button considerou a prova malaia "confusa".

A única coisa inconfundível até agora foi Vettel na frente

Mas também, pudera. Mesmo com toda a "confusão", pela segunda vez consecutiva, ao menos uma coisa foi a mesma: Vettel pole e vitória. Aí vai sobrar para a Pirelli mesmo.

Ora, conforme publicado por James Allen em seu blog, a empresa italiana está praticamente lavando as mãos para a categoria depois da saraivada de críticas que receberam, primeiro nos testes, e agora nas duas primeiras corridas.

A FIA e a F1 correram com a Bridgestone, que fazia pneus duráveis demais, e agora a Pirelli toma pedradas por fazer pneus duráveis de menos. Paul Hembery, diretor da divisão de automobilismo da Pirelli, disse que era exatamente isso que pediram para a fabricante de pneus fazer.

"Se vou ser criticado por tornar as corridas mais emocionantes, não sei o que dizer. É difícil para nós. Estamos no meio (do fogo cruzado). Todo mundo tem que se decidir", desabafou.

Na realidade a categoria se tornou por demais racional e fria. As tecnologias e a profundidade das análises técnicas torna o esporte cada vez menos passional e mais robotizado. É como analisar o metabolismo de cada jogador no campo para justificar porque o zagueiro não alcançou o atacante no contra-ataque que levou ao gol. Tem cabimento?

Como bem disse Hembery, há de haver uma decisão definitiva para que a Pirelli possa trabalhar em paz. E a partir daí, os engenheiros, mecânicos, pilotos e chefes de equipe que se virem para ganhar na pista, pois é pra isso que são (muito bem) pagos.

A corrida da Malásia foi confusa sim, se se tentar compreender o todo de uma vez, mas ao se analisar a corrida de cada piloto, fica perfeitamente compreensível onde erraram e onde acertaram.

Foram 55 pitstops e várias ultrapassagens, muitas das quais foram apenas circunstanciais, ou seja, não definiram o resultado, mas é o que se pode esperar com pneus que duram 12 voltas. Ultrapassagens sem valor no quadro maior.

Então não dá pra entender de onde tiram tantas críticas, pois isso iria acontecer de uma forma ou de outra. A corrida se torna muito interessante na medida em que não se consegue prever o resultado, e isso a Pirelli fez com maestria.

Agora, de fato, gregos e troianos nunca serão agradados ao mesmo tempo, e é assim que funciona desde os tempos da Grécia antiga.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Splash-and-go: terceira temporada

Neste exato fim-de-semana o Splash-and-go completou dois anos no ar. São dois anos de uma F1 em ritmo de mudanças aceleradas, com direito a grandes polêmicas e escândalos no esporte favorito de muitos brasileiros.

Assim como a F1, este blog passou por mudanças, mais em sua linha editorial do que de visual. Além disso, cresceram tanto em número quanto em qualidade os sites de conteúdo colaborativo espalhados pela internet, ou seja, aqueles que são atualizados por muitas mãos de uma vez.

Isso acaba tornando o trabalho de um blog ainda mais árduo. Se o objetivo deste espaço não é cobrir as notícias assim que saem e também não é atualização constante (trabalho da maioria dos sites), qual seria então?

Sabe-se bem que o segredo de um site ‘vivo’ é sua constante atualização, mas análises aprofundadas demandam tempo de pesquisa, redação e revisão de texto, que acabam ficando mais longos.

Some-se a isso o fato de um blog geralmente ser tocado por apenas um par de mãos e uma cabeça pensante e você tem então um problema conceitual e operacional de solução difícil. Porque blogs superficiais há aos montes pela internet. Basta uma rápida olhada.

E o Splash-and-go sempre prezou por tentar ir além, postando análises que não se vê na língua portuguesa. E foi muito bem sucedido em um sem-número de vezes, com bastante repercussão em blogs e sites de renome inclusive.

Por isso, a partir de hoje, a terceira temporada deste espaço muito querido por seu idealizador, o blog vai mudar de linha. As análises continuarão, claro. Elas são parte do capital intelectual deste local.

Mas também serão postados pequenos pensamentos, questionamentos, observações. Serão postadas as famigeradas pílulas, que muitas vezes conterão opiniões diretas e infames. Enfim, o blog se permitirá ser, de fato, um blog, onde tudo é válido.

A qualidade nunca será menosprezada, mas a liberdade de postagens permitirá com que este espaço respire com mais facilidade. Quem visitou o Splash-and-go nas duas últimas semanas viu que não houve atualizações.

Portanto, com a devida licença dos leitores que provavelmente gostam desse espaço e o visitam, ainda que silenciosamente, o Splash-and-go vai mudar um pouco, mas com o intuito de se manter um espaço relevante, com a devida dose de seriedade, qualidade e, claro, bom humor e opiniões fortes que você já se acostumou a ver por aqui.

Bem-vindo, então, ao terceiro ano do Splash-and-go, com arte dos novos banners do sempre brilhante Rafael Matos.